terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Artigo - Fichas sujas e bafômetros

Dias atrás fiz um texto tentando colaborar para que se possa saber quem tem ficha suja ou é cúmplice de quem tem, pela reação de cada um diante do movimento contra sua eleição.
Coloco o artigo à disposição da Campanha, em anexo.
Jequié, 07/12/09 + Cristiano Krapf, Bispo de Jequié BA http://www.domcristiano.com.br/
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Fichas Sujas e Bafômetros

A lei seca e a iniciativa popular de lei contra candidatos de ficha suja
Leis precisam ser boas e protegidas por sanções adequadas e aplicáveis. Quem tem medo do bafômetro e da lei contra fichas sujas?

Se no Brasil existem pessoas que fazem coisas erradas, não é por falta de leis. Muitos só respeitam leis por medo de castigos. È por isso que o legislador estabelece punições ao infrator. Tais punições impedem infrações na medida da probabilidade de serem descobertas e punidas. Muitos transgressores contam com impunidade, o pior inimigo das leis, da ordem e do progresso.

O poder policial tem por missão tentar impedir transgressões e aplicar punições aos transgressores, entregando casos mais graves ao poder judiciário para julgamento de acordo com a letra e o sentido das leis.

Advogados defendem os direitos dos seus clientes. Têm razões para isso, mas muitos procuram apenas descobrir as brechas na letra da lei, em vez de apoiar a justiça na defesa do bem comum.

A lei seca procura evitar acidentes causados por bebida. O bafômetro serve para provar infrações. Bebedores querem tirar o fôlego do bafômetro, alegando que não podem ser obrigados a fornecer provas contra si mesmo.

Por outro lado, o bafômetro também oferece provas na defesa de quem não bebeu. Você consegue adivinhar quem é que vai querer fugir do bafômetro? Será que a recusa do bafômetro não é prova suficiente para saber que o bebum bebeu?

A iniciativa popular que tenta impedir a candidatura de políticos de ficha suja tem a força de 1 300 000 assinaturas. Mas só entra em vigor se for aprovada pelos Senadores e Deputados Federais. Sabe quem vai falar e votar contra essa lei ou tentar introduzir restrições que tiram sua força e abrem brechas do tamanho da morosidade da justiça no julgamento de casos que envolvem poder e dinheiro?

Para o bom entendedor, a conclusão: Ver os votos e ouvir os argumentos dos seus representantes em Brasília. Argumentos são fabricados de acordo com interesses. O poder da propaganda pesa. Dinheiro dá poder, e poder dá dinheiro.

Se candidatos pendurados na justiça não forem impedidos por lei, você ainda tem a solução: não votar em corruptos e seus amigos. Como saber quem são? Conhece os candidatos? Sabe quem merece seu voto? Com a exclusão de candidatos suspeitos, a justiça poderá separar o joio do trigo e facilitar a eleição de candidatos melhores, diminuindo a desconfiança geral contra políticos e cortando a corrupção pela raiz.
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