sábado, 17 de abril de 2010

Na TV Terra - Chico Whitaker fala sobre o adiamento da votação do Projeto Ficha Limpa

Acesse:

http://terratv.terra.com.br/Especiais/Noticias/4416-288521/Ficha-Limpa-e-chance-de-reabilitar-classe-politica-diz-Whitaker.htm
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Debate

Participamos hoje sexta feira dia 16/04 de um debate na sede do Jornal O Estado de São Paulo com diversas outras entidades, MCCE, ABRACCI, VOTO CONSCIENTE, AMARRIBO, INSTITUTO AGORA, MOVIMENTO NOSSA SÃO PAULO E PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL, sobre fiscalização nas eleições onde o tema central foi o Projeto Ficha Limpa; este assunto será objeto de uma matéria no jornal de segunda, dia 19, e no mesmo dia será veiculado na Rádio Eldorado.

O debate foi muito interessante e demonstrou que todas as entidades participantes esperam a aprovação do projeto como única forma de resposta do Congresso de forma a melhorar a qualidade da representação politica que temos hoje e que, independente do resultado, o debate já esta posto na sociedade e que na prática será utilizado nas eleições que se avizinham, seja pelo impedimento dos que tenham condenação ou pelo banimento do eleitor na hora da escolha.

Luciano Santos

MCCE
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Do Correio do Povo de Alagoas - STF prepara força-tarefa para julgar processos de parlamentares

sábado, 17.04.2010, 09:03 (GMT-3)

A histórica impunidade de deputados federais, senadores e ministros, que por terem foro privilegiado respondem a processos em instâncias superiores pode estar sujeita a ingerência de uma força-tarefa, que está sendo montada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com uma mudança no regimento, proposta pelos ministros Gilmar Mendes e Cezar Peluso. Veja os alagoanos que serão atingidos

Até hoje o STF jamais condenou qualquer integrante do Congresso, em parte por culpa da falta de consistência nas provas levantadas pela Procuradoria-Geral da República e pela Polícia Federal (PF).

Uma unidade da PF ficaria à disposição do tribunal para tornar mais ágeis as diligências necessárias para julgar os processos contra esses políticos. A alteração do regimento pode ser aprovada antes que Gilmar Mendes deixe a presidência do Supremo, no dia 23 deste mês.

A mudança regimental regularizaria a tramitação dos inquéritos para torná-los mais rápidos, pois não existe uma norma interna específica que trate da questão. Para os ministros do Supremo isso seria necessário para deixar claros prazos e procedimentos.

Cerca de 150 parlamentares respondem a processos no STF por crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, irregularidades eleitorais, além de tentativa de homicídio e estelionato. Existem pelo menos 35 tipos de crime preliminarmente atribuídos a 129 deputados e 23 senadores em 332 investigações em andamento no Supremo.

Os processos contra parlamentares alagoanos correm em segredo de justiça e os deputados federais Carlos Alberto Canuto (PMDB-AL), pelo inquérito 2758 por crime contra a liberdade pessoal (ameaça) e crimes eleitorais; Francisco Tenório (PMN-AL), no inquérito 2622 por captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral; Olavo Calheiros (PMDB-AL), pelo inquérito 2426 referente a crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético e inquérito 2695, por crime de competência aguardam decisão do STF.

Os senadores Fernando Collor (PTB-AL), na ação Penal 451 por crime contra a ordem tributária/ apropriação indébita previdenciária e ação Penal 465 por corrupção passiva, peculato, tráfico de influência, corrupção ativa e falsidade ideológica e Renan Calheiros (PMDB-AL), no inquérito 2593, por investigação penal e que pretende se reeleger também estão na lista dos parlamentares que podem ser investigados pela força-tarefa do STF.

A maioria das acusações diz respeito a atos praticados quando os atuais deputados e senadores exerciam outros cargos públicos. Nos inquéritos aparecem acusações que nada têm a ver com o exercício de qualquer função pública, como tentativa de homicídio, trabalho escravo, estelionato, contrabando, incêndio, lesão corporal, crime contra o sistema nacional de armas e contra a liberdade individual.

Existe ainda, 12 denúncias pelos chamados crimes de honra, como calúnia, difamação e imprensa, de menor gravidade, pois não envolvem o uso indevido de recursos públicos. Em 105 investigações, os ministros do Supremo encontraram elementos para colocar 46 deputados e sete senadores na condição de réus de ações penais, último passo para a condenação.

Importância da iniciativa do STF

Segundo o professor e cientista político Eduardo Magalhães a prerrogativa do foro privilegiado torna difícil o julgamento desses políticos, além de haver poucos esforços para que isso aconteça. Para ele, a reação da sociedade diante da corrupção e impunidade faz o Brasil viver um momento histórico, como a iniciativa popular do projeto Ficha limpa, que conta com um abaixo-assinado com a participação de quase 2 milhões de pessoas em todo o país.

“A corrupção faz parte do histórico brasileiro, mas apesar da lentidão da justiça esse quadro poderá mudar com iniciativas semelhantes a essa força-tarefa. Mas, não vejo como resolver essas questões a toque de caixa, pois todos têm direito a defesa. Aqueles que respondem a processos agem como se nada tivesse acontecido, apesar das provas. Os mais sábios se beneficiam disso, mas não só em Alagoas é assim. O Brasil ocupa o 72° lugar entre os países mais corruptos do mundo”, afirmou.

Magalhães lamentou a relação estreita entre os três poderes, que em alguns momentos podem não ser independentes, destacando que é o presidente da república quemescolhe os ministros do STF, assim como o governador decide quem deve compor o Tribunal de Justiça.

O cientista político lembrou a crítica do presidente Lula contra a justiça eleitoral, após duas multas por fazer propaganda eleitoral antecipada em favor da ex-ministra da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. O presidente afirmou que não poderia ficar subordinado ao que um juiz diz.

“Há um equilíbrio, mas ao mesmo tempo uma ingerência de controle e proteção. Sempre que há políticos processados isso fica claro. Os ministros afirmaram que ninguém tem o direito de eleger um sucessor e o Lula reclamou, mas foi ele quem fez a indicação do ministro José Antonio Dias Toffoli. O presidente fez um comentário, mas poderia ter sido um crime”, destacou Magalhães.

O cientista político afirmou que a Constituição Federal (CF) permite o “malabarismo” de políticos que dificilmente serão punidos, caso cometam crimes, devido a más interpretações. Magalhães destacou que a CF também permite iniciativas populares, geralmente feitas por meio de um determinado número de assinaturas, recolhidas nos estados e que devem ser consideradas pelo Congresso Nacional.

“Com o “Ficha limpa” a população clama pelo fim da impunidade entre os políticos, que não podem ficar para sempre no poder. Se aprovado, quem for processado em 1° instância já não pode se candidatar. O uso de abaixos-assinados para cobrar respostas dos parlamentares vem se intensificando. No Estado a Fundação de Amparo à pesquisa (Fapeal) é fruto da iniciativa de professores. O Congresso tem que dar respostas a sociedade”, ressaltou.

Fonte: http://www.correiodopovo-al.com.br/v2/article/Politica/12834/
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CCJ escolherá novo relator para Projeto da Ficha Limpa

qui, 15/04/2010 - 12:48 — MCCE

O projeto de lei que trata das inelegibilidades não entrou na pauta da reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) desta quarta-feira (14/04). A ausência do tema, no entanto, foi tratado por alguns parlamentares durante a reunião, entre eles Rodrigo Rollemberg, Miguel Martini e Marcelo Itagiba. Segundo o presidente da CCJ, Eliseu Padilha, o relator do projeto seria o deputado Jaime Martins, no entanto ele está em missão em Washington, nos Estados Unidos. A preocupação dos deputados e do MCCE é que a CCJ tem até o dia 29 de abril para analisar o projeto e devolvê-lo ao plenário, para votação.

O presidente da comissão disse que a CCJ pretende facilitar os encaminhamentos do projeto de lei, no prazo indicado por Temer, por esta razão um novo relator será nomeado. O deputado Marcelo Itagiba, inclusive, disponibilizou seu nome para assumir a relatoria do PLP. “Me ofereço, porque esta casa precisa dar uma resposta à sociedade”, afirmou.

Apesar dos entraves na discussão do projeto, o membro do MCCE, Francisco Whitaker, disse que ainda acredita na votação da proposta em maio. “A questão é que a minoria de ‘fichas sujas’ está pautando a decisão da maioria ficha limpa”, justificou Whitaker. Para ele, a posição da sociedade civil, expressa em mais de 1,6 milhão de assinaturas, irá prevalecer na decisão dos deputados. Enquanto isso, o MCCE retoma a coleta de assinaturas e mobilizações em todo o país.

O texto do substitutivo tem como principal base o PLP 518/09, Projeto da Ficha Limpa, proposto pelo MCCE. O substitutivo, como a própria Constituição exige em seu artigo 14, parágrafo 9º, preza pela probidade administrativa a moralidade para o exercício do mandato eletivo, considerada a vida pregressa do candidato. O texto final foi elaborado pelo Grupo de Trabalho da Câmara, coordenado pelo deputado Miguel Martini, e escrito pelo relator Índio da Costa, em consenso com as idéias e sugestões defendidas pelo MCCE. O texto final do projeto definiu que ficariam inelegíveis pessoas condenadas por órgão colegiado em crimes tipificados no próprio projeto.

Fonte: Assessoria de Comunicação SE-MCCE
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AVISO: Ficha Limpa ainda não foi votado

sex, 16/04/2010 - 11:52 — MCCE

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) esclarece que, ao contrário da mensagem que circula na internet por email de rementente desconhecido, o projeto de lei da Ficha Limpa ainda não voi votado. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deverá escolher o relator para o projeto na próxima semana. A promessa do presidente Michel Temer é que o projeto permaneça nesta comissão até o dia 29 de abril, sendo levado ao plenário para votação em seguida.

O MCCE pede aos apoiadores do projeto que não passem emails com informações equivocadas num momento crucial para a vitória da Ficha Limpa no Congresso Nacional.
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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Texto do Projeto Ficha Limpa será revisto, desta vez na CCJ

sex, 16/04/2010 - 12:10 — MCCE

Depois de seis meses da tramitação do projeto Ficha Limpa na Câmara dos Deputados, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Eliseu Padilha, afirmou nesta quinta-feira (15/04) que irá construir um novo texto sobre a lei das inelegibilidades com líderes dos partidos na comissão. Além disso, um novo relator será escolhido, já que o nome indicado, o deputado Jaime Martins, encontra-se em missão oficial no exterior.

Na avaliação do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), a decisão de Padilha desconsidera todo o trabalho do grupo criado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, com o objetivo específico de elaborar um texto consensual sobre a Ficha Limpa. O documento foi feito e, depois te entregue a Temer no dia 17/03, a expectativa do MCCE é que este texto consensual tivesse ido a plenário para votação.

Sobre o isso, o membro do MCCE, Márlon Reis, questiona: “Qual a legitimidade da CCJ para construir outro texto, depois que o projeto de lei foi exaustivamente aperfeiçoado pelo grupo de trabalho e a sociedade civil?”. O também presidente da Associação Brasileira de Magistrados, Procuradores e Promotores Eleitorais (Abramppe) se refere ao trabalho do GT, no período de 23 de fevereiro a 17 de março, quando o grupo formado por todos os partidos políticos se reuniu semanalmente para debater o projeto e realizou duas audiências públicas para ouvir os propositores do PLP.

Além disso, tanto o relator do projeto, deputado Índio da Costa, quanto o coordenador do GT, Miguel Martini, participaram de atos públicos no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, onde também puderam ouvir a opinião da sociedade sobre o tema.

Márlon Reis lembrou ainda que todos os partidos escolheram um representante para participar do grupo de trabalho sobre a Ficha Limpa e que este era um importante espaço de debate sobre o tema com diálogo aberto com a sociedade. “Não vejo como farão um trabalho melhor do que aquele que já foi feito. Sem contar o tempo dispensado até agora”, criticou.

Padilha afirmou ainda que será escolhido um relator para a matéria no plenário da comissão. A decisão sobre a elaboração do novo texto foi tomada depois do encontro do presidente da CCJ com os líderes de bancadas de oito partidos: PT, PC do B, PMDB, PR, PSDB, PSC, PP e PV.

Fonte
: Assessoria de Comunicação da SE- MCCE com informações do site Congresso em Foco.

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Do 45 Graus - Líderes vão relatar Ficha Limpa na CCJ

Data: 15-04-2010 12:45:00

O líder do PR na Câmara, Sandro Mabel (GO), entrou nesta quinta-feira (15) com um pedido para retirar a relatoria do projeto ficha limpa das mãos do deputado Jaime Martins (PR-MG), que se encontra em viagem oficial a Washington. Segundo o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Eliseu Padilha (PMDB-RS), com esse pedido, a construção do relatório do projeto que torna inelegíveis candidatos que respondem a processos será feita pelos líderes de partido, sem a designação de um relator específico.

“Ficou decidido que vamos construir um texto com os líderes de partido na comissão. Depois vou escolher um relator só para relatar a matéria no plenário da comissão. Todas as lideranças trabalharão juntas para construir um texto com o máximo rigor diante dos que não querem nada e o mínimo entre aqueles que querem tudo”, disse Padilha.

A decisão foi tomada hoje após encontro de Padilha com líderes de bancadas de oito partidos: PT, PCdoB, PMDB, PR, PSDB, PSC, PP e PV. O presidente da CCJ afirma que a decisão é para evitar disputas partidárias em torno da relatoria da matéria e para dar oportunidade a todas as legendas de participar da elaboração do relatório. Segundo Padilha, o relatório preliminar deve ser concluído até o início da próxima semana, quando o texto será distribuído para os membros da comissão.

“Na semana que vem, vamos repassar o texto para todos os membros da CCJ, titulares e suplentes, para eles oferecerem subsídios para construção do texto final. Queremos chegar em um ponto de encontro entra a vontade dos parlamentares”, afirmou.

A escolha do relator Jaime Martins havia desagradado a parlamentares e representantes de entidades favoráveis ao projeto. Além da preocupação com o prazo – a CCJ tem até o dia 29 para aprovar a proposta –, os defensores da proposta alegam que o PR tem feito várias objeções à proposição.

“Queremos construir um texto com o máximo de consenso para que, quando ele for ao plenário da comissão, não tenha discordâncias que comprometam o texto aqui construído”, disse Padilha, que adiantou também que pretende sugerir ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), um relator para o plenário da Casa.

Fonte: http://45graus.com.br/lideres-vao-relatar-ficha-limpa-na-ccj,geral,61436.html
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De O Globo | Editorial - Socorro na Câmara aos fichas-sujas

Publicada em 15/04/2010 às 15h36m

Apesar de a ideia de que o Legislativo tende a refletir o perfil da sociedade ser considerada, em si, um exagero, a verdade é que a leniência da legislação eleitoral com a qualificação dos aspirantes a representantes do povo levou o país a confirmar a tese - e pelo seu pior aspecto. Ou seja, se há criminosos de toda ordem numa comunidade, eles irão, em algum momento, ter acesso a cargos públicos eletivos. É o que, infelizmente, aconteceu. Chegou-se ao paroxismo de haver em Câmaras e Assembleias pessoas em dívida com a Justiça, conhecidos da polícia, e não por crimes de opinião, como se esperaria de políticos.

Leia o texto na íntegra em: http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2010/04/15/socorro-na-camara-aos-fichas-sujas-916347847.asp
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Participe da campanha da Avaaz - envie mensagens para a CCJ

Caros amigos,


O Projeto de Lei Ficha Limpa está em perigo. Semana passada o Congresso adiou a votação com o intuito de dar mais tempo para "aprimorar" o projeto, ou seja, enfraquecê-lo para que ele não remova eficazmente corruptos das eleições.

Muitos parlamentares temem essa nova lei já que dezenas deles respondem a processos na justiça
. Eles estão tentando influenciar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a enfraquecer o projeto. Nossas vozes precisam falar mais alto -- esta é uma luta pelo futuro do nosso país. Clique abaixo para mandar uma mensagem para a CCJ, pedindo que eles se mantenham firmes contra a corrupção:

http://www.avaaz.org/po/salve_ficha_limpa/?mcce

Juntos, nós mostramos o apoio massivo da população brasileira pela Ficha Limpa. No entanto, precisamos fazer mais -- vamos mostrar aos políticos que estamos determinados, não iremos parar e que se formos ignorados, eles irão pagar o preço nas eleições. A CCJ deveria apoiar o projeto de lei, mas é provável que políticos corruptos estejam tentando oferecer acordos e troca de favores para eles enfraquecerem a Ficha Limpa. Nós podemos oferecer uma proposta melhor: se eles apoiarem a Ficha Limpa, ele poderão manter seus empregos.

Vamos inundar a comissão de revisão com milhares de mensagens e telefonemas
pedindo que eles tomem a decisão certa: não tolerar a corrupção e se recusar a enfraquecer o texto. A população brasileira quer essa lei e merecemos que ela seja aprovada pelo Congresso:


http://www.avaaz.org/po/salve_ficha_limpa/?mcce


Neste ano eleitoral, nós possuímos um grande poder coletivo para mudar a política. Ao redor do mundo, a Internet vem se mostrando uma nova força política, uma forma de democratizar a política e criar novos canais de participação para a população. Se soubermos utilizar esta ferramenta, nossos políticos finalmente entenderão que se nós os elegemos, eles trabalham para nós.

Se trabalharmos juntos, o Ficha Limpa pode se tornar lei mês que vem!

Com esperança,

Graziela, Ricken, Alice, Luis, Pascal, Ben, Iain, Paul and the whole Avaaz team


PS. Estamos quase conseguindo 2 milhões de assinaturas para a petição pela Ficha Limpa - se você ainda não assinou clique aqui: http://www.avaaz.org/po/brasil_ficha_limpa/


Saiba mais:

Usuários de redes sociais se mobilizam a favor do Projeto de Lei Ficha Limpa:

http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/04/06/usuarios-de-redes-sociais-se-mobilizam-a-favor-do-projeto-de-lei-ficha-limpa/


Câmara adia para maio a votação do projeto Ficha Limpa, O Globo, 07/04/2010:

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/04/07/camara-adia-para-maio-votacao-do-projeto-ficha-limpa-916272868.asp
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domingo, 11 de abril de 2010

Do 24h News - Temer pede à CCJ rapidez na análise do projeto Ficha Limpa

09/04/2010 - 16h33

O presidente da Câmara, Michel Temer, pediu ontem aos integrantes da Comissão de Constituição e de Justiça e de Cidadania celeridade na análise das propostas sobre o Ficha Limpa (PL 518/09 e outros). Os líderes partidários decidiram na quarta-feira (7) adiar a votação das propostas para maio e encaminhar os projetos à CCJ para eventuais mudanças no texto do deputado Indío da Costa (DEM-RJ), relator do grupo de trabalho constituído pela Presidência da casa para analisar o tema.

Temer explicou aos integrantes da CCJ que o objetivo é cumprir o acordo com os líderes que prevê a conclusão da análise da proposta pela comissão no dia 29 de abril e a votação pelo Plenário na primeira semana de maio.

Detalhamento da lei
O presidente sugeriu que a comissão avalie a possibilidade de detalhar os tipos de crimes que tornarão os candidatos inelegíveis. Ele lembra que a legislação ambiental, por exemplo, prevê um número muito grande de crimes que, potencialmente, poderiam se constituir em casos de inelegibilidadeTrata-se do impedimento a que uma pessoa concorra a uma eleição. Pode ser absoluta, referindo-se às eleições em geral, ou relativa. Segundo o jurista Pinto Ferreira, há três tipos de inelegibilidade relativa: - o primeiro diz respeito ao exercício de certas funções (inelegibilidade relativa funcional); - o segundo concerne ao parentesco (inelegibilidade por parentesco); - o terceiro abrange a obrigatoriedade de domicílio eleitoral no estado ou no município por prazo entre um ou dois anos, fixado conforme a natureza do mandato ou função. Fonte: TRE-DF.

O presidente da CCJ, deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), assegurou que a comissão vai priorizar a análise das propostas sobre ficha limpa para viabilizar os prazos do acordo. "Tenho certeza que essa comissão garantirá a celeridade necessária".

Fonte: http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=325047
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Do Congresso em Foco - Aumenta pressão popular pela votação da ficha limpa


09/04/2010 - 17h41


Fábio Góis

Se depender da interação social por meio da internet, o adiamento da votação do projeto da ficha limpa (PL 158/2009) não significa que os políticos em débito com a Justiça terão vida fácil. Nos últimos dez dias, segundo a rede de mobilização global Avaaz, mais de 200.000 pessoas já assinaram uma petição para que a matéria, de iniciativa popular, seja apreciada pelo Congresso o quanto antes, com efeito já para as eleições deste ano.

Mas alguns deputados vêm trabalhando para retardar esse processo – de maneira que pessoas com qualquer condenação judicial possa se candidatar normalmente. A matéria deveria ter sido votada na quarta-feira em plenário, mas uma manobra conduzida pelos líderes do PT, PMDB, PP, PCdoB e PR remeteu o projeto de volta à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Mas a manobra não arrefeceu os ânimos dos eleitores-cidadãos, para quem “a pressão está funcionando”. “Se eles acham que a nossa mobilização massiva vai dispersar – vamos mostrar que eles estão errados. Encaminhe este email, poste no tTwitter, compartilhe no Orkut, e vamos conseguir muito mais que a nossa meta de 2 milhões de assinaturas!”, diz uma mensagem eletrônica enviada à redação do Congresso em Foco por um leitor engajado à causa.

Na página eletrônica do Avaaz, uma espécie de placar eletrônico em tempo real repassa as assinaturas feitas via Twitter ou outro mecanismo tecnológico, de maneira que a iniciativa popular atinja a meta de 2 milhões adesões, em registros atualizados segundo a segundo. Até a publicação desta matéria, às 17h41 desta sexta-feira, a página registrava 1.836.121 milhão de adesões.

Em mensagem dirigida aos “prezados parlamentares”, a comunidade virtual comunica: “Nós pedimos vosso apoio ao Projeto de Lei da Ficha Limpa (PLP 518/2009). Contamos com o seu voto por eleições limpas, onde candidatos condenados por crimes graves como assassinato e desvio de verbas públicas se tornem inelegíveis. Nossos votos em outubro dependerão da sua atuação neste momento crucial da política brasileira”.

Prioridade?


O projeto ficha limpa havia sido apensado ao Projeto de Lei Complementar 168/1993, que tramita em regime de prioridade, para que fosse acelerada sua tramitação (em vão, como foi visto nesta semana). Com base no substitutivo elaborado em consenso entre os partidos no grupo de trabalho e apresentado pelo relator, deputado Índio da Costa (DEM-RJ), a proposição promove alterações na chamada Lei de Inelegibilidades (Lei Complementar 64/1990).

Em síntese, torna mais difícil o registro de candidatos com problemas na Justiça: a inelegibilidade para aspirantes a cargos eletivos será considerada após condenação em qualquer órgão colegiado, independentemente da instância – uma vez que, no caso de políticos e militares, o julgamento em primeira instância já é feito nas respectivas instituições.

Leia
mais sobre o projeto e conheça sua íntegra

Leia também:

Eles são contra a ficha limpa. E assumem


Aos parlamentares contrários ao projeto, os militantes da comunidade virtual avisam: “Alguns deles não querem que a Ficha Limpa seja válida para as eleições de outubro. Mas eles não entendem o que está acontecendo – um movimento imbatível pela política limpa começou no Brasil. E não vamos parar até vencermos”.

Como está registrado em sua página eletrônica, a Avaaz (termo que significa “voz” e “canção” em diversos idiomas) é uma “rede de campanhas globais” que reúne 3,9 milhões de pessoas, mobilizadas “para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas internacionais”. Ainda de acordo com a apresentação, a equipe Avaaz atua presencialmente em 13 países de quatro continentes, “operando em 14 línguas”. Os membros da organização estão distribuídos “em todos os países”, a interagir inclusive por meio das páginas virtuais do Twitter e do Facebook.

Leia tudo o que o Congresso em Foco já publicou sobre processos contra parlamentares

Veja a lista dos parlamentares processados, por estado


Veja a lista dos parlamentares processados, por partido

Quem tem medo do projeto de lei ficha limpa?

Fonte: http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=32514
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