sábado, 27 de fevereiro de 2010

Da Rádio Vaticano - Campanha Ficha Limpa requer sociedade vigilante

Belo Horizonte, 23 fev (RV) - O Arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, divulgou ontem uma declaração sobre o Projeto Ficha Limpa.

No comunicado, a Arquidiocese de Belo Horizonte convoca os cristãos para o acompanhamento da tramitação do Projeto Ficha Limpa no Congresso Nacional, subscrevendo a nota conjunta da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). O Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLP) 518/2009 diz respeito à vida pregressa dos candidatos.

"É de suma importância que a sociedade continue atenta, conferindo o mesmo e intenso apoio que vem dando à Campanha Ficha Limpa – expresso na coleta de mais de 1,5 milhão de assinaturas que viabilizaram a introdução do projeto – para que se acelere a tramitação do Projeto de Lei no Congresso Nacional" – escreve Dom Walmor.

O arcebispo acrescenta que a participação efetiva dos cristãos com ações concretas é decisiva para que não ocorram novos adiamentos na discussão e na aprovação dessa matéria, e deu sugestões para ações concretas: por exemplo, cada cidadão pode procurar o deputado federal ou senador em quem votou e solicitar o apoio do parlamentar ao Projeto de Lei. Da mesma forma, pode enviar aos parlamentares e outras pessoas mensagens eletrônicas, cartas e abaixo-assinados para sublinhar e fortalecer a urgência da aprovação dessa matéria.

Já as comunidades e grupos eclesiais podem organizar eventos para articular a adesão do maior número possível de cristãos empenhados nessa ação de mobilização social e política pela tramitação e aprovação do projeto. Nesse sentido, a Arquidiocese de Belo Horizonte disponibiliza os trabalhos do Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política para eventual assessoria a comunidades.

"Neste momento decisivo para que o Projeto de Lei de Iniciativa Popular 518/2009 seja aprovado e traga mudanças importantes para o cenário eleitoral e político do país, é fundamental que a sociedade civil se empenhe para que o tema não saia da pauta de discussão do Congresso e se converta em legislação o mais rapidamente possível" – conclui o arcebispo de Belo Horizonte. (BF)

Fonte: http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=359166
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