segunda-feira, 27 de abril de 2009

Campanha Ficha Limpa apresenta balanço de assinaturas coletadas em encontro da CNBB

A Campanha Ficha Limpa foi apresentada na 47ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Itaici (SP), no sábado passado (25/04). A ex-secretária executiva do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Suylan Midlej, mostrou por meio de números os avanços do movimento.

“Um ano se passou após a aprovação da Campanha Ficha Limpa, que foi votada em plenário e aprovada de forma unânime pelos bispos na 46ª Assembleia Geral da CNBB. Hoje, vim aqui para apresentar os dados obtidos em todo o Brasil”, disse a Suylan Midlej.

Em 2008, na 46ª Assembleia Geral dos Bispos, em Indaiatuba (SP), a CNBB aprovou a Campanha Ficha Limpa com o objetivo de recolher 1,3 milhão de assinaturas para apresentar no Congresso Nacional um Projeto de Lei de Iniciativa Popular, visando modificar a lei de inelegibilidade. O projeto foi elaborado por juristas membros do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que congrega 40 entidades, dentre elas a Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP) da CNBB.

De acordo com os números apresentados pela ex-secretária executiva, foram recolhidos 644.773 mil assinaturas. Deste total, 77,8% vêm das dioceses e paróquias. “Isso mostra a força social da Igreja e o quanto ela é importante para a sobrevivência desse projeto, dentre outros”, afirma Suylan. A expectativa do MCCE é que o número total chegue a 700 mil assinaturas, devido a mais de 50 envelopes ainda fechados e que deverão ser contabilizados em breve.

“Devemos intensificar o apelo nas dioceses pelas assinaturas, principalmente nas da região norte e nordeste do Brasil, pois detectamos, em nossos números, uma participação ainda muito tímida em relação aos outros estados. A nossa intenção é recolher 10 mil assinaturas em cada diocese no mês de maio”, acrescentou Suylan. Segundo ela, se o movimento alcançar essa marca, o envio do Projeto de Lei à Câmara dos Deputados estará mais perto.

Outro aspecto importante levantado são as exigências legais para o preenchimento correto do formulário de participação, pois não pode haver rasuras, erros, falta de números, abreviações nos nomes, ou qualquer outra situação que não seja pedida no formulário.

Fonte: Assessoria de Comunicação da SE-MCCE e site CNBB.

Veja também: http://www.cnbb.org.br/ns/modules/news/article.php?storyid=1393

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